Curva japonesa volta a abrir forte hoje, após alívio ontem. No domingo, Ueda, do BoJ, veio com discurso hawkish e alimentou precificação de mais altas nas taxas do Japão.
PRE-MARKET — 04 de Dezembro de 2025
PANORAMA GLOBAL
Os mercados globais avançam, com impulso das sessões na Ásia e Europa e crescente consenso de corte de juros pelo Fed em dezembro. O rali ganha amplitude: 9 dos 11 setores do S&P 500 fecharam em alta, com destaque para rotação em cíclicos e small caps. Fluxos seguem favoráveis, varejo comprador, hedge funds ajustando posições para cima e CTAs neutros a levemente positivos, criando suporte adicional para risco.
No Japão, o leilão de 30 anos teve a maior demanda desde 2019, indicando retorno dos institucionais ao mercado doméstico atraídos por yields mais altos. O movimento ocorre às vésperas de possível hike do BoJ, já precificado nos OIS, mas como destaca o JPMorgan, um aumento isolado não altera a visão estrutural de iene fraco.
A China definiu o fixing do yuan mais fraco que o esperado, sinalizando intenção do PBoC de conter apreciação. Já os títulos de 30 anos chineses seguem perto das máximas de um ano, em meio a saídas de fundos de renda fixa antes das decisões políticas de fim de ano.
Na Europa, Macron busca ampliar investimento chinês na França, enquanto a Alemanha enfrenta renovada tensão na coalizão de Merz, risco político monitorado pelos spreads OAT/BUND.
ESTADOS UNIDOS
Os futuros de S&P 500 e Nasdaq mantêm ganhos leves após rotação para setores fora de tecnologia.
Corte do Fed em dezembro está bem precificado reforçado pelo ADP de -32k, onde mostra deterioração no mercado de trabalho, principalmente em pequenas empresas.
ISM de Serviços veio em tom “Goldilocks”: expansão moderada, preços pagos na menor leitura desde abril e comentários positivos do varejo.
Mag7 opera mista no pré-mercado, com reavaliação das teses de IA após ruídos sobre Copilot, JPM reforça que o limitador é a capacidade da Azure, não a demanda.
EUROPA
Ações europeias sobem moderadamente.
Inditex surpreende e impulsiona varejo, reforçando resiliência do consumidor global.
Basic Resources seguem apoiados pela força recente do cobre.
Risco político aumenta na Alemanha com nova rodada de tensões na coalizão de Merz.
ÁSIA-PACÍFICO
Nikkei +2,3%, com SoftBank +9% puxando temas de robótica e semicondutores.
China melhora no intraday, com redução das tensões EUA–China e recuperação de tech.
Temas de robótica e data centers seguem favorecidos na Ásia, alinhados aos gargalos energéticos nos EUA mencionados pelo JPM.
COMMODITIES
WTI próximo de US$ 59/barril, leve alta, mas ainda limitado por sobreoferta global.
Metais básicos recuam com incerteza sobre demanda chinesa, apesar das máximas recentes do cobre.
PANORAMA GLOBAL
Os mercados globais avançam, com impulso das sessões na Ásia e Europa e crescente consenso de corte de juros pelo Fed em dezembro. O rali ganha amplitude: 9 dos 11 setores do S&P 500 fecharam em alta, com destaque para rotação em cíclicos e small caps. Fluxos seguem favoráveis, varejo comprador, hedge funds ajustando posições para cima e CTAs neutros a levemente positivos, criando suporte adicional para risco.
No Japão, o leilão de 30 anos teve a maior demanda desde 2019, indicando retorno dos institucionais ao mercado doméstico atraídos por yields mais altos. O movimento ocorre às vésperas de possível hike do BoJ, já precificado nos OIS, mas como destaca o JPMorgan, um aumento isolado não altera a visão estrutural de iene fraco.
A China definiu o fixing do yuan mais fraco que o esperado, sinalizando intenção do PBoC de conter apreciação. Já os títulos de 30 anos chineses seguem perto das máximas de um ano, em meio a saídas de fundos de renda fixa antes das decisões políticas de fim de ano.
Na Europa, Macron busca ampliar investimento chinês na França, enquanto a Alemanha enfrenta renovada tensão na coalizão de Merz, risco político monitorado pelos spreads OAT/BUND.
ESTADOS UNIDOS
Os futuros de S&P 500 e Nasdaq mantêm ganhos leves após rotação para setores fora de tecnologia.
Corte do Fed em dezembro está bem precificado reforçado pelo ADP de -32k, onde mostra deterioração no mercado de trabalho, principalmente em pequenas empresas.
ISM de Serviços veio em tom “Goldilocks”: expansão moderada, preços pagos na menor leitura desde abril e comentários positivos do varejo.
Mag7 opera mista no pré-mercado, com reavaliação das teses de IA após ruídos sobre Copilot, JPM reforça que o limitador é a capacidade da Azure, não a demanda.
EUROPA
Ações europeias sobem moderadamente.
Inditex surpreende e impulsiona varejo, reforçando resiliência do consumidor global.
Basic Resources seguem apoiados pela força recente do cobre.
Risco político aumenta na Alemanha com nova rodada de tensões na coalizão de Merz.
ÁSIA-PACÍFICO
Nikkei +2,3%, com SoftBank +9% puxando temas de robótica e semicondutores.
China melhora no intraday, com redução das tensões EUA–China e recuperação de tech.
Temas de robótica e data centers seguem favorecidos na Ásia, alinhados aos gargalos energéticos nos EUA mencionados pelo JPM.
COMMODITIES
WTI próximo de US$ 59/barril, leve alta, mas ainda limitado por sobreoferta global.
Metais básicos recuam com incerteza sobre demanda chinesa, apesar das máximas recentes do cobre.
PRE-MARKET — 05 de Dezembro de 2025
PANORAMA GLOBAL
O sentimento global amanhece positivo nesta sexta-feira, com os futuros dos EUA e da Europa em alta enquanto os investidores aguardam os dados cruciais de inflação dos EUA, o PCE, que antecedem o corte de 25 bps amplamente esperado na reunião do Fed na próxima semana. Os contratos do S&P 500 e do Euro Stoxx 50 sobem de forma consistente, enquanto o Nasdaq 100 avança de maneira mais robusta, sustentado pela rotação recente dentro do setor de tecnologia e pelo fortalecimento do apetite por risco.
O MSCI All Country encostou novamente em sua máxima histórica, após duas semanas seguidas de recuperação, beneficiado pela fraqueza do dólar, que caminha para a quarta queda semanal em cinco, e pela diminuição do prêmio de risco implícito conforme o mercado reforça a precificação de uma política monetária mais acomodatícia. A leitura predominante é de condições financeiras mais frouxas e expectativa de suavização nos juros já no curto prazo.
Na Ásia, o pregão também foi de recuperação, com os principais índices revertendo perdas iniciais diante da expectativa de novos estímulos na China. A especulação de que o Politburo pode anunciar medidas adicionais já neste fim de semana ajudou a sustentar o otimismo regional.
No Japão, a volatilidade permanece elevada enquanto persistem rumores sobre um possível aperto do BoJ. Autoridades do Ministério das Finanças afirmaram que o governo está monitorando de perto a movimentação dos rendimentos de longo prazo, sinalizando desconforto com a escalada recente antes da reunião de dezembro do banco central. A mensagem reforça que Tóquio não está confortável com movimentos bruscos no mercado de JGBs em um momento de transição potencial da política monetária.
No noticiário macro dos EUA, Kevin Hassett, do Conselho Econômico Nacional, voltou a defender que o Fed deveria cortar juros já na reunião da próxima semana, reforçando um cenário praticamente consolidado nos preços de mercado e referido de forma explícita nos relatórios institucionais. Já a representante econômica Greer reiterou que Washington busca manter estabilidade nas relações com a China, apesar da pressão de aliados para uma postura mais rígida em temas comerciais e tecnológicos.
Os pedidos semanais de auxílio-desemprego recuaram ao menor nível em mais de três anos, reforçando a imagem de um mercado de trabalho ainda resiliente mesmo diante da recente onda de demissões corporativas. Economistas do JPMorgan destacaram que parte desse movimento pode refletir efeitos sazonais pós-feriado, mas a tendência estrutural continua apontando para um mercado de trabalho apertado, sustentando o cenário de soft landing.
O Bitcoin se mantém próximo de US$ 92.000, enquanto o cobre renovou máximas recentes, impulsionado por projeções altistas divulgadas pelo Citigroup. A prata também avançou, revertendo a realização de lucros vista na madrugada.
PANORAMA GLOBAL
O sentimento global amanhece positivo nesta sexta-feira, com os futuros dos EUA e da Europa em alta enquanto os investidores aguardam os dados cruciais de inflação dos EUA, o PCE, que antecedem o corte de 25 bps amplamente esperado na reunião do Fed na próxima semana. Os contratos do S&P 500 e do Euro Stoxx 50 sobem de forma consistente, enquanto o Nasdaq 100 avança de maneira mais robusta, sustentado pela rotação recente dentro do setor de tecnologia e pelo fortalecimento do apetite por risco.
O MSCI All Country encostou novamente em sua máxima histórica, após duas semanas seguidas de recuperação, beneficiado pela fraqueza do dólar, que caminha para a quarta queda semanal em cinco, e pela diminuição do prêmio de risco implícito conforme o mercado reforça a precificação de uma política monetária mais acomodatícia. A leitura predominante é de condições financeiras mais frouxas e expectativa de suavização nos juros já no curto prazo.
Na Ásia, o pregão também foi de recuperação, com os principais índices revertendo perdas iniciais diante da expectativa de novos estímulos na China. A especulação de que o Politburo pode anunciar medidas adicionais já neste fim de semana ajudou a sustentar o otimismo regional.
No Japão, a volatilidade permanece elevada enquanto persistem rumores sobre um possível aperto do BoJ. Autoridades do Ministério das Finanças afirmaram que o governo está monitorando de perto a movimentação dos rendimentos de longo prazo, sinalizando desconforto com a escalada recente antes da reunião de dezembro do banco central. A mensagem reforça que Tóquio não está confortável com movimentos bruscos no mercado de JGBs em um momento de transição potencial da política monetária.
No noticiário macro dos EUA, Kevin Hassett, do Conselho Econômico Nacional, voltou a defender que o Fed deveria cortar juros já na reunião da próxima semana, reforçando um cenário praticamente consolidado nos preços de mercado e referido de forma explícita nos relatórios institucionais. Já a representante econômica Greer reiterou que Washington busca manter estabilidade nas relações com a China, apesar da pressão de aliados para uma postura mais rígida em temas comerciais e tecnológicos.
Os pedidos semanais de auxílio-desemprego recuaram ao menor nível em mais de três anos, reforçando a imagem de um mercado de trabalho ainda resiliente mesmo diante da recente onda de demissões corporativas. Economistas do JPMorgan destacaram que parte desse movimento pode refletir efeitos sazonais pós-feriado, mas a tendência estrutural continua apontando para um mercado de trabalho apertado, sustentando o cenário de soft landing.
O Bitcoin se mantém próximo de US$ 92.000, enquanto o cobre renovou máximas recentes, impulsionado por projeções altistas divulgadas pelo Citigroup. A prata também avançou, revertendo a realização de lucros vista na madrugada.
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Canadian Employment Change Actual 53.6k (Forecast -2.5k, Previous 66.6k)
Canadian Unemployment Rate Actual 6.5% (Forecast 7%, Previous 6.9%)
Canadian Unemployment Rate Actual 6.5% (Forecast 7%, Previous 6.9%)
👍1
MIssing de 0,5% na estimativa da taxa de desemprego é um negócio assustador
❤1
PRE-MARKET — 08 De Dezembro De 2025
Panorama Global
Os mercados iniciam a semana em leve alta antes de uma bateria de decisões de bancos centrais, com foco total no Fed, que deve cortar juros na última reunião do ano. O debate agora é 2026, sobretudo após sinais divergentes do FOMC e dúvidas sobre a sustentabilidade do ciclo puxado por IA.
A economia japonesa mostra contração revisada, reforçando estímulos e mantendo pressão sobre o BoJ, enquanto o dólar segue dominante frente ao iene.
Na Europa, Macron pressiona o BCE por mudança de postura e Schnabel diz que os juros chegaram ao piso, elevando yields e esfriando bolsas.
EUA
S&P 500 levemente positivo e Nasdaq +0,3%, Volatilidade contida antes da decisão do Fed.
Netflix +1,5% no pré-mercado após comentário de Trump sobre possíveis entraves antitruste envolvendo a Warner.
Rally recente permanece, mas cresce o questionamento sobre a capacidade do mercado de sustentar um ciclo de alta tão dependente de IA.
Treasuries: 10y em 4,15% com reposicionamento pré-Fed.
Europa
Bolsas estáveis a negativas após fala de Schnabel sobre “piso dos juros”, que elevou yields nos soberanos.
Macron reacende debate sobre política monetária e competitividade do bloco.
Euro Stoxx 50 praticamente estável, refletindo cautela pré-Fed.
Ásia-Pacífico
MSCI Asia +0,3%, puxado por tecnologia.
China avança com dados de exportação fortes e medidas para atrair capital ao mercado.
Japão revisa PIB para baixo (contração), ampliando pressão sobre o BoJ.
Tensões Japão–China aumentam após incidente militar, impulsionando ações de defesa.
Commodities
BC da China elevar reservas de Ouro pelo 13º mês seguido, enquanto contrato futuro do ouro sobe 0,24.% no dia.
Prata segue perto de máximas históricas.
Petróleo estável após semanas de volatilidade; atenção ao fluxo Índia–Rússia.
Cobre sustentado pela melhora nos dados chineses.
Panorama Global
Os mercados iniciam a semana em leve alta antes de uma bateria de decisões de bancos centrais, com foco total no Fed, que deve cortar juros na última reunião do ano. O debate agora é 2026, sobretudo após sinais divergentes do FOMC e dúvidas sobre a sustentabilidade do ciclo puxado por IA.
A economia japonesa mostra contração revisada, reforçando estímulos e mantendo pressão sobre o BoJ, enquanto o dólar segue dominante frente ao iene.
Na Europa, Macron pressiona o BCE por mudança de postura e Schnabel diz que os juros chegaram ao piso, elevando yields e esfriando bolsas.
EUA
S&P 500 levemente positivo e Nasdaq +0,3%, Volatilidade contida antes da decisão do Fed.
Netflix +1,5% no pré-mercado após comentário de Trump sobre possíveis entraves antitruste envolvendo a Warner.
Rally recente permanece, mas cresce o questionamento sobre a capacidade do mercado de sustentar um ciclo de alta tão dependente de IA.
Treasuries: 10y em 4,15% com reposicionamento pré-Fed.
Europa
Bolsas estáveis a negativas após fala de Schnabel sobre “piso dos juros”, que elevou yields nos soberanos.
Macron reacende debate sobre política monetária e competitividade do bloco.
Euro Stoxx 50 praticamente estável, refletindo cautela pré-Fed.
Ásia-Pacífico
MSCI Asia +0,3%, puxado por tecnologia.
China avança com dados de exportação fortes e medidas para atrair capital ao mercado.
Japão revisa PIB para baixo (contração), ampliando pressão sobre o BoJ.
Tensões Japão–China aumentam após incidente militar, impulsionando ações de defesa.
Commodities
BC da China elevar reservas de Ouro pelo 13º mês seguido, enquanto contrato futuro do ouro sobe 0,24.% no dia.
Prata segue perto de máximas históricas.
Petróleo estável após semanas de volatilidade; atenção ao fluxo Índia–Rússia.
Cobre sustentado pela melhora nos dados chineses.
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Um terremoto de magnitude 7,2 atingiu o norte do Japão, e um alerta de tsunami foi emitido
Órgão regulador do Japão: Não foram encontrados problemas na usina nuclear de Onagawa.
O BLS não produzirá índices de preços de importação e exportação de outubro de 2025.
O BLS planeja publicar os dados de outubro com o lançamento de Importação & Exportação de novembro de 2025 em 15 de janeiro de 2026.
CORREÇÃO DA FONTE: O BLS publicará os dados do PPI de outubro e novembro juntos em janeiro.
PRE-MARKET — 09 DE DEZEMBRO DE 2025
PANORAMA GLOBAL
O sentimento desta terça-feira é de fragilidade tática nos mercados globais, com investidores evitando assumir novas posições antes da decisão do Federal Reserve nesta quarta-feira, encontro que encerra o ciclo de 2025 e deve definir, de forma mais contundente, a trajetória monetária para 2026. As ações operam em faixa estreita, enquanto os rendimentos dos Treasuries seguem próximos das máximas de dois meses, refletindo a reprecificação de um Fed potencialmente mais hawkish no médio prazo.
Do lado de fluxos e posicionamento, o JPMorgan observa que o movimento de ontem foi marcado por um mercado “sem direção clara”: apesar do suporte vindo de hedge funds, CTAs e varejo, a demanda permaneceu seletiva, sugerindo menor convicção após a forte recuperação da semana passada. O pano de fundo, portanto, ainda é de dependência dos dados macro que serão divulgados ao longo da semana e, sobretudo, do comunicado do FOMC.
No campo setorial, tecnologia mantém protagonismo. Semicondutores e temas ligados a IA continuam sendo o principal vetor estrutural de força, enquanto a recente divergência entre complexos TPU/Gemini e GPU/OpenAI mostrou leve reversão. A decisão do governo Trump de autorizar a Nvidia a exportar o chip H200 para a China, com tarifa de 25%, reacende perspectivas de recomposição de receitas, ao mesmo tempo em que adiciona ruído geopolítico. As ações da empresa recuam no pré-mercado após relatos de que autoridades chinesas podem restringir o acesso ao chip, movimento que também repercute sobre AMD e Intel.
O grande catalisador do dia é o relatório JOLTS, que deve indicar nova desaceleração na demanda por mão de obra. Sendo o último dado relevante antes do FOMC, qualquer surpresa pode alterar rapidamente o humor intradiário, sobretudo nos Treasuries e nos segmentos de tecnologia sensíveis à duration.
No cenário internacional, três bancos centrais adicionam nuances ao quadro global:
Austrália (RBA) - manteve juros pela terceira reunião consecutiva e afirmou explicitamente que o ciclo de aperto terminou, embora mantendo postura dependente de dados.
BCE - Isabel Schnabel: adotou tom mais hawkish, indicando que o próximo movimento pode ser uma alta, não um corte — o que reforça a divergência de postura entre EUA e Europa.
Japão (BoJ) - cresce a expectativa de que o banco eleve juros na próxima semana. O Ministério das Finanças monitora de perto o rendimento do JGB de 10 anos, que se aproxima de 2%, maior nível desde 2006, adicionando pressão ao debate interno sobre normalização monetária.
PANORAMA GLOBAL
O sentimento desta terça-feira é de fragilidade tática nos mercados globais, com investidores evitando assumir novas posições antes da decisão do Federal Reserve nesta quarta-feira, encontro que encerra o ciclo de 2025 e deve definir, de forma mais contundente, a trajetória monetária para 2026. As ações operam em faixa estreita, enquanto os rendimentos dos Treasuries seguem próximos das máximas de dois meses, refletindo a reprecificação de um Fed potencialmente mais hawkish no médio prazo.
Do lado de fluxos e posicionamento, o JPMorgan observa que o movimento de ontem foi marcado por um mercado “sem direção clara”: apesar do suporte vindo de hedge funds, CTAs e varejo, a demanda permaneceu seletiva, sugerindo menor convicção após a forte recuperação da semana passada. O pano de fundo, portanto, ainda é de dependência dos dados macro que serão divulgados ao longo da semana e, sobretudo, do comunicado do FOMC.
No campo setorial, tecnologia mantém protagonismo. Semicondutores e temas ligados a IA continuam sendo o principal vetor estrutural de força, enquanto a recente divergência entre complexos TPU/Gemini e GPU/OpenAI mostrou leve reversão. A decisão do governo Trump de autorizar a Nvidia a exportar o chip H200 para a China, com tarifa de 25%, reacende perspectivas de recomposição de receitas, ao mesmo tempo em que adiciona ruído geopolítico. As ações da empresa recuam no pré-mercado após relatos de que autoridades chinesas podem restringir o acesso ao chip, movimento que também repercute sobre AMD e Intel.
O grande catalisador do dia é o relatório JOLTS, que deve indicar nova desaceleração na demanda por mão de obra. Sendo o último dado relevante antes do FOMC, qualquer surpresa pode alterar rapidamente o humor intradiário, sobretudo nos Treasuries e nos segmentos de tecnologia sensíveis à duration.
No cenário internacional, três bancos centrais adicionam nuances ao quadro global:
Austrália (RBA) - manteve juros pela terceira reunião consecutiva e afirmou explicitamente que o ciclo de aperto terminou, embora mantendo postura dependente de dados.
BCE - Isabel Schnabel: adotou tom mais hawkish, indicando que o próximo movimento pode ser uma alta, não um corte — o que reforça a divergência de postura entre EUA e Europa.
Japão (BoJ) - cresce a expectativa de que o banco eleve juros na próxima semana. O Ministério das Finanças monitora de perto o rendimento do JGB de 10 anos, que se aproxima de 2%, maior nível desde 2006, adicionando pressão ao debate interno sobre normalização monetária.
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CONVITE: Vou fazer um preview para o FOMC de amanhã AGORA (20h10), ao vivo, com meus alunos da mentoria.
Se quiser participar, o link é esse:
https://us02web.zoom.us/j/85046302749?pwd=ZmcAagK1faIIzCzdJaqe7OqyVbo7od.1
Meeting ID: 850 4630 2749
Passcode: 577608s
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Wyllian Capucci pinned «CONVITE: Vou fazer um preview para o FOMC de amanhã AGORA (20h10), ao vivo, com meus alunos da mentoria. Se quiser participar, o link é esse: https://us02web.zoom.us/j/85046302749?pwd=ZmcAagK1faIIzCzdJaqe7OqyVbo7od.1 Meeting ID: 850 4630 2749 Passcode:…»